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Projeto deixa de considerar crime invadir propriedade privada para salvar animal em perigo
24/02/2025
Mariah Carey se apresentará em show ambiental em palco flutuante sobre rio do Pará
24/02/2025BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, rebateu nesta segunda-feira (24) as declarações do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida em que a acusou de ter “se perdido num personagem” no período em que o denunciou por importunação sexual.
Em posicionamento oficial, a ministra afirmou que a postura do ex-colega usou o espaço público para desqualificar as denúncias e intimidar as vítimas de assédio. À época, Anielle afirmou ter sido uma das vítimas a denunciá-lo à organização Me Too Brasil.
“A tentativa de descredibilizar vitimas de assedio sexual, minimizar suas dores e transformar relatos graves em “fofocas” e “brigas politicas” e inaceitavel. Na vespera de prestar depoimento a Policia Federal como investigado, o acusado escolheu utilizar um espaco publico para atacar e desqualificar as denuncias, adotando uma postura que perpetua o ciclo de violencia e intimida outras vitimas”, diz nota da ministra.
Ainda no comunicado, Anielle reforça o direito à defesa do ex-colega, mas destaca que insinuar retaliações a quem denuncia os crimes é uma “estratégia repulsiva”.
“Importunacao sexual nao e questao politica, e crime. Sendo assim, reitero minha confianca na seriedade das investigacoes conduzidas pela Policia Federal e reforco meu compromisso com a defesa das vitimas e o combate a violencia de genero e raça.”
Silvio Almeida se manifestou pela primeira vez sobre o tema desde que foi exonerado do cargo por conta das denúncias, nesta segunda, em entrevista ao Uol.
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