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09/04/2025SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os rappers Emicida e Fióti pediram a suspensão do processo que envolve os dois irmãos. Trata-se de uma disputa judicial em torno dos lucros da empresa Laboratório Fantasma, que eles fundaram há 15 anos.
O pedido consta entre as últimas movimentações do processo no Tribunal de Justiça de São Paulo, tendo sido oficializado ao meio-dia desta terça (8). A reportagem teve acesso ao documento, no qual as partes pedem segredo de justiça, por se tratarem de pessoas públicas.
“As partes informam que estão em tratativas de composição, razão pela qual requerem a suspensão do processo”, diz o documento.
O rompimento entre Emicida e seu irmão mais novo, o também músico e empresário Fióti, tem uma disputa por dinheiro nos bastidores. Em um processo que corre na Justiça de São Paulo, o rapper acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da principal empresa dos dois, o Laboratório Fantasma.
O músico e empresário Fióti disse, em nota divulgada nesta quarta-feira (2), que a exposição da disputa com Emicida pelo controle da Laboratório Fantasma o deixou arrasado. No comunicado, ele “refuta veementemente” a acusação pública de desvio de R$ 6 milhões que o irmão faz em um processo que corre na Justiça de São Paulo.
Após identificar as retiradas, Emicida anulou uma procuração que dava a Fióti poderes de gestão na sociedade, barrando o acesso dele às contas do Laboratório Fantasma.
Fióti, então, entrou na Justiça para ter o acesso restabelecido. Em um processo na 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo, ele também pede que o irmão seja impedido de retirar dinheiro da empresa ou assinar novos contratos -e que também não possa se apresentar publicamente como único sócio.
Em texto publicado nas redes sociais, a equipe de Emicida diz que “a decisão de Leandro de encerrar a parceria com Evandro não foi repentina ou inesperada. Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira do artista Emicida.”
“Feitos esses esclarecimentos, é desejo de Leandro que seja possível alcançar um acordo amigável entre as partes, sendo que a paz volte a reinar entre os irmãos. Neste sentido os advogados de ambos já reestabeleceram o contato.”
No processo, o rapper usa termos como “grave” e “atitude vil” para se referir a saques das contas do Laboratório Fantasma por Fióti. Ele também menciona “quebra de confiança” e fala em “profunda decepção”. A defesa de Emicida ainda diz que o empresário musical estava “dilapidando o patrimônio da sociedade”.
O argumento construído pela defesa do músico sugere que Fióti teria agido às escondidas. De tal modo que o próprio juiz Guilherme de Paula Nascente Nunes, que acompanha o caso, resume as afirmações de Emicida como acusações de desvio. Em uma decisão de 31 de março, o magistrado escreve o seguinte: “Aventa (…) ter-se surpreendido o requerido com apuradas desvios pelo autor Evandro, minoritário, perpetrados, a totalizarem R$ 6.000.000,00, desde junho de 2024”.
O fim da parceria entre os irmãos, que veio a público na semana passada, envolve uma batalha milionária. Em processo que corre na Justiça de São Paulo, o rapper acusa o irmão de fazer saques indevidos da produtora em valores que chegam a R$ 6 milhões.
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