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09/04/2025SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar com um tiro na cabeça o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo Pereira do Nascimento, deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no fim de maio. O crime aconteceu em agosto de 2022 e, desde então, Velozo está preso preventivamente no presídio Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.
O TJ-SP informou que o julgamento ocorrerá nos dias 22 e 23 de maio, a partir das 10h, no plenário do Fórum Criminal da Barra Funda. O processo tramita em segredo de Justiça.
Velozo foi apontado como o autor do disparo que acertou o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo na cabeça durante um show de pagode dentro do clube Sírio Libanês, na zona sul da capital. A Folha tenta contato com a defesa do tenente.
Desde agosto de 2022, o advogado Claudio Dalledone Junior é responsável pela defesa do tenente e argumenta que ele agiu em legítima defesa em frente a uma agressão do lutador e de um grupo de amigos que o acompanhavam na festa.
Procurado pela Folha, Dalledone informou que a defesa vai apresentar documentos e laudos periciais que comprovam que o PM não procurou nenhum tipo de confronto com o campeão de jiu-jitsu.
PM RECEBE SALÁRIO
No dia 17 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Estado de São Paulo deveria voltar a pagar os salários do policial militar preso. O pagamento dos R$ 10,8 mil mensais havia sido suspenso três dias após o crime, em 7 de agosto de 2022.
A decisão do ministro André Medonça veio após a defesa de Velozo recorrer de uma sentença do TJ-SP que suspendeu o pagamento do militar acusado de assassinato.
A defesa alegou que, embora não esteja atuando nas ruas, o tenente ainda não foi condenado e a falta de pagamento viola a presunção de inocência do acusado e a irredutibilidade de vencimentos, princípio constitucional que impede a redução do salário de servidores públicos.
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