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11/04/2025RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O júri popular condenou a 33 anos de prisão Carlos José de França pela morte da trapezista argentina Florencia Aranguren em dezembro de 2023, em Armação dos Búzios, município na costa fluminense a 172 km da capital.
França havia sido denunciado pela Promotoria do Rio de Janeiro sob acusação de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A reportagem não conseguiu encontrar a defesa de Carlos José.
O juízo também determinou o pagamento de indenização de R$ 50 mil aos familiares da vítima, que saíram de Buenos Aires para acompanhar o julgamento em Búzios. O julgamento teve início na quarta-feira (9) e durou 13 horas.
Florencia, 31, foi morta três dias depois de chegar ao Brasil, em dezembro de 2023. Ela pretendia se estabelecer em Búzios. Recebeu 18 golpes de faca quando passeava com o cachorro.
Segundo a denúncia, após cometer o crime, o suspeito teria abandonado o corpo da vítima em uma trilha que dá acesso à praia de José Gonçalves, a 11 quilômetros do centro da cidade.
Ela foi encontrada por guardas municipais, em companhia do cão, após aviso de um morador do local.
Carlos José foi preso em flagrante pela Polícia Militar após o crime. À época, a PM afirmou que o animal ajudou na identificação do suspeito do crime.
O cachorro não reagiu quando curiosos se aproximaram do corpo, mas tentou atacar o homem que passava e já era tido como suspeito.
O grupo da Promotoria apresentou provas técnicas que demonstraram, segundo eles, a presença de material genético do réu sob as unhas da vítima, o que pode evidenciar que Florencia tentou se defender antes de ser morta. Laudos periciais também confirmaram vestígios de sangue nas roupas de Carlos e arranhões compatíveis com unhas humanas.
“A pena aplicada representa uma resposta penal justa ao acusado e à sociedade de Búzios, que sentiu profundamente os impactos desse crime bárbaro. E agora, a família da vítima poderá, enfim, seguir seu caminho com a certeza de que nosso país demonstrou não tolerar a barbárie”, afirmou via nota Simone Sibilio, coordenadora do GAEJURI (Grupo de Atuação Especializada em Tribunal do Júri do Ministério Público).
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