
Sobe e desce na Série B: Athletico cai na tabela e Coritiba volta ao G4
28/04/2025
Presidente do INSS teve pedido negado pela PF a informações sobre investigações contra o órgão
28/04/2025A Coreia do Norte confirmou oficialmente nesta segunda-feira (28) que enviou tropas para apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia, no âmbito do tratado de parceria estratégica assinado entre Moscou e Pyongyang em junho de 2024.
Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, “grupos de soldados das forças armadas” norte-coreanas participaram das operações para “libertar áreas ocupadas de Kursk”, em cumprimento a uma ordem direta do líder Kim Jong-un. A agência informou ainda que os combates terminaram de forma “vitoriosa”.
“Todos aqueles que lutaram pela justiça são heróis e representantes da honra da pátria”, declarou Kim Jong-un, acrescentando que a ação foi uma “missão sagrada” para fortalecer a amizade com a Rússia e defender a honra nacional. Um monumento em homenagem aos soldados mortos será erguido em breve em Pyongyang.
De acordo com agências de inteligência ocidentais, Pyongyang já teria enviado mais de 10 mil soldados para a Rússia desde outubro.
No sábado (26), o chefe do Estado-Maior do Exército russo, Valery Gerasimov, confirmou pela primeira vez a presença de tropas norte-coreanas na linha de frente contra a Ucrânia. Durante uma videoconferência transmitida pela televisão estatal russa, Gerasimov relatou ao presidente Vladimir Putin que os combatentes norte-coreanos desempenharam um papel fundamental na alegada reconquista da região russa de Kursk, parcialmente controlada por forças ucranianas desde agosto.
“Os soldados e oficiais norte-coreanos demonstraram grande profissionalismo, resistência e heroísmo ao repelir a invasão ucraniana”, afirmou Gerasimov.
Vladimir Putin, por sua vez, celebrou o anúncio: “A aventura do regime de Kyiv fracassou completamente.”
Apesar das declarações russas, o exército ucraniano desmentiu a informação, afirmando que as operações continuam na região. “As alegações dos líderes inimigos sobre a ‘derrota’ das forças ucranianas não passam de manobras de propaganda”, disse o Estado-Maior da Ucrânia em comunicado, acrescentando que a situação no local é difícil, mas que “não existe qualquer ameaça de cerco às nossas unidades”.
No domingo (27), o presidente Volodymyr Zelensky reforçou que as forças ucranianas seguem em ação nas regiões russas de Kursk e Belgorod. “As nossas forças continuam as operações defensivas e ativas em áreas designadas”, afirmou.
Leia Também: Coreia do Norte denuncia EUA por enviar bombardeiro estratégico ao Japão
Fonte: Noticias ao Minuto Read More