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07/05/2025O Congresso Nacional recebe iluminação especial na cor lilás nesta terça-feira (6) pelo Dia de Conscientização sobre a Síndrome de Edwards. O objetivo da ação é dar maior visibilidade a essa condição genética rara, que ocorre em cerca de 4 em cada 10 mil gestações e pode provocar problemas graves no nascimento, colocando a vida dos bebês em risco.
A doença é também chamada de trissomia do cromossomo 18 (quando esse cromossomo está presente em triplicidade em vez de um par). Essa anomalia no código genético provoca alterações no desenvolvimento dos órgãos dos pacientes.
Sintomas
Os bebês afetados pela síndrome podem nascer bem pequenos, com baixo peso e apresentar crescimento lento. Algumas anomalias físicas podem ser visíveis logo ao nascer, mas outras podem não ser tão evidentes. Órgãos internos também podem ser atingidos e anomalias graves podem ocorrer no coração, rins, pulmões e sistema digestivo.
Diagnóstico
Antes do nascimento, exames realizados durante a rotina pré-natal podem ajudar no diagnóstico. A ultrassonografia morfológica, por exemplo, realizada entre 20 e 24 semanas de gestação, pode identificar anomalias características da condição.
Se forem encontrados indícios da doença, exames mais específicos são realizados para confirmar o diagnóstico. E após o nascimento, exames de sangue para analisar os cromossomos do bebê podem ser feitos em casos de suspeita.
Tratamento
Apesar de não haver cura, tratamentos podem aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Fisioterapia e fonoaudiologia são indicadas da forma mais precoce possível, uma vez que crianças com a síndrome apresentam desenvolvimento lento e incapacidades graves.
Medicamentos são comumente prescritos para controle da dor e melhora do sono. Em alguns casos, podem ser realizadas cirurgias.
Além disso, exames periódicos de sangue e de imagem são recomendados para detectar tumores, por terem maior risco de surgir em crianças com a condição.
Dados
Essa é a segunda alteração cromossômica mais frequente em recém-nascidos vivos, atrás apenas da síndrome de Down, e ocorre com mais frequência em gestações de mulheres acima de 35 anos de idade.