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17/05/2025Nos bastidores, o Athletico está otimista de que chegará a um acordo com a Ligga Telecom para o recebimento dos valores atrasados referentes ao naming rights do Estádio Mario Celso Petraglia, a Ligga Arena. Conforme noticiou o colunista do UmDois Esportes Augusto Mafuz, a empresa teria débito de cerca de R$ 70 milhões ao clube.
O Athletico notificou a Ligga e as conversas entre as partes para que os pagamentos sejam retomados estão acontecendo há algumas semanas, conforme apurou a reportagem. Devido ao otimismo pela resolução, a rescisão contratual, atualmente, não é vista como uma possibilidade.
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Após o rebaixamento à Série B do Brasileirão, a ausência da receita do naming rights é assunto vital dentro do equilíbrio financeiro do Furacão, já impactado pela realidade da Segunda Divisão. O clube se desfez de diversos jogadores nesta temporada para diminuir a folha salarial, por exemplo, e também fez demissões fora da estrutura do futebol.
Ao todo, a Ligga concordou em pagar R$ 200 milhões ao Athletico pela cessão dos direitos de nome da Arena da Baixada pelo período de 15 anos, a partir de julho de 2023. Anualmente, o valor devido é de R$ 13,3 milhões, além de correções monetárias.
O montante a receber da Ligga também tem importância estratégica para o Rubro-Negro, já que ele aparece como garantia no novo contrato entre Fomento e Athletico, assim como mensalidades de sócio-torcedor.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Ligga Telecom e vai atualizar a matéria assim que obter uma resposta.
Contrado da Ligga Arena é top 3 do país
Quando fechou o acordo para renomear sua casa como Ligga Arena, o Athletico se colocou no top 3 do país no quesito de naming rights. Somente Corinthians e Palmeiras têm acordos mais vantajosos pela cessão da nomenclatura de seus estádios.
Inaugurada em 2020, a Neo Química Arena dará R$ 300 milhões ao Timão em um contrato de 20 anos. Quantia e tempo idênticos ao que o Palmeiras negociou em 2013, antes mesmo da inauguração do Allianz Parque.
O Athletico, contudo, foi tornou pioneiro neste tipo de acordo. Em 2005, o estádio atleticano foi rebatizado de Kyocera Arena, em negócio com a firma de tecnologia japonesa Kyocera, que durou até 2008.
Na época, o clube recebeu cerca de US$ 1 milhão por temporada, mas decidiu não renovar o contrato pois buscava valorização de seu ativo. A demora levou 15 anos, mas o Furacão finalmente concluiu outro negócio para gerar uma receita significativa com sua casa.
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Fonte: Agencia Brasil Read More
