
Mercado da bola: Cristiano Ronaldo, Jorginho, Thomas Müller e Modric podem pintar no Brasil?
22/05/2025
CCJ aprova inclusão de informações sobre diabetes no censo demográfico
22/05/2025O ex-volante Kleberson contou bastidores inéditos da campanha do penta da seleção brasileira em 2002. Em entrevista no podcast Carneiro & Mafuz, do UmDois Esportes, o ídolo do Athletico detalhou os motivos para sair do fim da fila e virar peça fundamental do último título do Brasil na Copa do Mundo.
Kleberson acreditava que a primeira convocação para a seleção brasileira era um prêmio pelo título do Athletico no Campeonato Brasileiro de 2001. A estreia com a ‘amarelinha’ foi em janeiro de 2002, pouco mais de um mês depois da conquista pelo Rubro-Negro e apenas seis meses antes do Mundial na Coreia do Sul e no Japão.
“Quando fui convocado para a seleção brasileira, o meu sentimento era de que estava representando o Athletico por ter sido campeão brasileiro. O que o Felipão fez da conversa que tiveram foi muito importante para levar eu para a Copa do Mundo e ser utilizado. Até então, o Felipão não tinha convicção nessa questão de três zagueiros e não tinha um segundo volante com a minha característica”, lembrou o ex-jogador.
Kleberson virou titular da seleção brasileira durante a Copa do Mundo

O time titular do Brasil para a Copa do Mundo sofreu uma baixa importante com a lesão de Emerson em um dos últimos treinos antes da estreia. Após a perda do capitão, o técnico Luiz Felipe Scolari escalou Juninho Paulista como titular nas vitórias sobre Turquia e China por 2 a 1 e 4 a 0, respectivamente.
Com a classificação garantida, Felipão deu oportunidade a outros jogadores na última partida da fase de grupos, contra a Costa Rica, e Kleberson estreou no Mundial no segundo tempo da goleada por 5 a 2. Nas oitavas de final diante da Bélgica, o ídolo do Athletico jogou por apenas nove minutos, mas o suficiente para dar uma assistência para o gol marcado por Ronaldo, que confirmou a classificação.
O pouco tempo em campo e os treinamentos foram suficientes para Kleberson ganhar a posição de Juninho Paulista a partir das quartas de final contra a Inglaterra. Além de virar titular, ele se tornou peça fundamental nos jogos decisivos. O volante deu uma assistência para o emblemático gol de Ronaldo na final contra a Alemanha.
“O Brasil teve seus momentos com Juninho, conseguiu jogar, mas ainda faltava algumas coisas por conta da liberdade do Cafu e do Roberto Carlos e dos passes que precisavam encontrar Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo”, destacou Kleberson.
“Um dos fatos que foi importantíssimo para eu desempnhar na seleção brasileira foi que não quis mostrar o que o Kleberson era capaz, eu quis complementar o que os jogadores da seleção precisava. Quando via que o Cafu queria subir, eu desistia e ficava na posição dele. O Gilberto Silva também entendia. Era uma coisa fantástica. Nós entramos em uma sintomia que não perderíamos nenhum jogo daquela Copa”.
Assista à entrevista de Kleberson ao podcast Carneiro & Mafuz
Siga o UmDois Esportes
Fonte: Agencia Brasil Read More